Em um mês em que está no ar a campanha do Outubro Rosa, pela conscientização para a prevenção do câncer de mama, é importante também  falar à respeito de um tema que também diz respeito à mulher, a violência de gênero.

Uma das principais formas de violação dos direitos humanos se constitui a violência contra a mulher. Isto afeta sua integridade física e sobretudo psicológica e tem um impacto devastador em sua vida. Afeta diretamente o seu direito à vida. Em âmbitos maiores, afeta também o desenvolvimento econômico e social  do país.

No Brasil este é um problema grave, e considerando que grande parte das mulheres que sofrem violência relatam que o agressor é geralmente alguém conhecido, como namorado ou marido, vale salientar a importância de se estabelecer um relacionamento afetivo saudável baseado em cumplicidade, amor, afeto, respeito e companheirismo. Muitas mulheres que vivenciam a violência se submetem a  uma relacionamento disfuncional, no qual a autoestima está prejudicada.

Considerando estes fatos, cuidar da sua autoestima é essencial. Quem cuida da sua autoestima se valoriza e não aceita estar em um  relacionamentos em que  haja agressão  física e verbal. Muitas mulheres possuem medo de denunciar o agressor e ficam anos num relacionamento patológico e infelizmente isto possibilita desfechos muitas vezes trágicos.

Para garantir um suporte às mulheres vítimas de agressão, foi criada em 2006,  a a  Lei Maria da Penha .Esta lei viabiliza que g a proteção das mulheres contra qualquer tipo de violência doméstica, seja física, psicológica, patrimonial ou moral. Foi muito importante a sua criação pois a partir daí muitas mulheres puderam contar com um alicerce.

Lutar pelos seus direitos também é fundamental, existem serviços especializados, que integram a Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, e incluem  instituições de segurança pública, justiça, saúde, e da assistência social, previstos pela  lei Maria da Penha, de proteção à mulher .

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Por: Andrea Guimarães Rothschild

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