Na minha experiência em atendimento em consultório, eu atendo crianças de pais separados, e algo que pode aparecer no atendimento infantil é a alienação parental.
O que é alienação parental?
Art. 2º Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
Assim a alienação parental pode se dar, quando um dos genitores fala mal de um dos pais para a criança. Embora a alienação não ocorra somente por parte dos pais, com o divórcio dos pais, ela pode ocorrer. Isto geralmente ocorre quando uma das partes envolvidas não aceita o divórcio e quer se vingar do ex-companheiro, utilizando o filho para isto.
Com a alienação parental, o filho pode se sentir dividido em relação aos pais e isso pode gerar consequências negativas como desproteção, insegurança, culpa, confusão e infelicidade. Pode causar também consequências emocionais para a criança como ansiedade, agressividade e depressão.
Como lidar com a criança quando ocorre a alienação parental?
Neste momento é importante ressaltar para a criança que ambos os pais a amam de modo igual e que não é porque eles estão separados, que isto vai mudar.
Assim a criança vai se sentir protegida e amparada, o que é muito importante já que o fato da criança não se sentir assim, e sofrer alienação parental, pode ter um impacto devastador em seu psiquismo e na vida adulta.
Por: Andrea Guimarães Rothschild